"Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas"

terça-feira, julho 16, 2013

O Pequeno Príncipe foi escrito e ilustrado por Antoine de Saint-Exupéry um ano antes de sua morte, em 1944. 
Piloto de avião durante a Segunda Grande Guerra, o autor se fez o narrador da história, que começa com uma aventura vivida no deserto depois de uma pane no meio do Saara. 
Certa manhã, é acordado pelo Pequeno Príncipe, que lhe pede: "Desenha-me um carneiro"? É aí que começa o relato das fantasias de uma criança como as outras, que questiona as coisas mais simples da vida com pureza e ingenuidade. 
O principezinho havia deixado seu pequeno planeta, onde vivia apenas com uma rosa vaidosa e orgulhosa. Em suas andanças pela Galáxia, conheceu uma série de personagens inusitados – talvez não tão inusitados para as crianças! 
Um rei pensava que todos eram seus súditos, apesar de não haver ninguém por perto. Um homem de negócios se dizia muito sério e ocupado, mas não tinha tempo para sonhar. 
Um bêbado bebia para esquecer a vergonha que sentia por beber. Um geógrafo se dizia sábio mas não sabia nada da geografia do seu próprio país. Assim, cada personagem mostra o quanto as "pessoas grandes" se preocupam com coisas inúteis e não dão valor ao que merece. 
Isso tudo pode ser traduzido por uma frase da raposa, personagem que ensina ao menino de cabelos dourados o segredo do amor: "Só se vê bem com o coração. O essencial é invisível aos olhos". 
Antoine de Saint-Exupéry via os adultos como pessoas incapazes de entender o sentido da vida, pois haviam deixado de ser a criança que um dia foram. 
Entendia que é difícil para os adultos (os quais considerava seres estranhos) compreender toda a sabedoria de uma criança. 
Desta fábula foram feitos filmes, desenhos animados, além de adaptações. 





















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